segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A noite em que o Génesis e o Apocalipse se tocaram


Em noite épica, os Muse esgotaram o Pavilhão Atlântico num concerto memorável. Quem, como eu, presenciou tal gala, dificilmente a esquecerá.


A grandiosidade da entrada...


O génio musical e visual dos grandes temas...




A apoteose final...




Alinhamento do concerto:

1. Uprising
2. Resistance
3. New Born
4. Map of the Problematique
5. Supermassive Black Hole
6. MK Ultra
7. Hysteria
8. United States of Erasia
9. Feeling Good
10. Guiding Light
11. Undisclosed Desires
12. Starlight
13. Plug in Baby
14. Time is Running Out
15. Unnatural Selection

Encore:

16. Exogenesis: Symphony Part 1 (Overture)
17. Stockholm Syndrome
18. Knights of Cydonia


aMUSEing


Pavilhão Atlântico, 29 de Novembro de 2009


Se é verdade que existe uma quinta dimensão, eu vim de lá!


domingo, 29 de novembro de 2009

Se Maomé não vai à montanha…

Oriundos de Ayrshire, os escoceses Biffy Clyro respondem pelo nome de Simo

n Neil (voz/guitarra) e dos gémos James e Ben Johnston (baixo e bateria).

No início do ano 1995, depois de algumas aparições em pequenos concertos, o trio encabeçado por Simon Neil (à data acompanhado por Kilmarnock e Ben Johnston) actua como banda de suporte dos Pink Kross – com o nome Skrewfish – o que lhes confere maior visibilidade perante o público.

Segundo o próprio Simon “até àquele momento soávamos como qualquer outra banda que passava o tempo a ouvir Nirvana e que acabava de descobrir o pedal de distorção. No início só queríamos soar como a nossa banda preferida, mas depois de algum tempo pensas que outros te poderão ouvir como a sua banda de eleição.”

O ano de 1997 escreve uma nova página ao trio escocês. Neil ingressa na University of Glasgow, entrando os gémeos Johnston em Stow College, para o estudo de Electronics with Music e Audio Engineering, respectivamente. Aos estudos alia-se uma maior rodagem de palco e a hipótese de conhecer nova gente do meio – em três anos, já com Dee Bahl como manager – gravam a sua primeira maqueta, thekidswhopoptodaywillrocktomorrow, e ouvem pela primeira vez uma das suas músicas passar na rádio.

A vertiginosa passagem dos anos, arrasta um reconhecimento cada vez maior da banda que, depois de abandonar Dee Bahl e pôr aos seus comandos Beggars Banquet, grava três álbuns nos primeiros anos do novo milénio – Blackened Sky (2002), The Vertigo of Bliss (2003) e Infinity Land (2004). Mas é a caminhada entre 06-08, que viria a dar aos Biffy Clyro não só o reconhecimento das massas, como dos grandes nomes da cena musical.

A edição de Puzzle (2007) dá-lhes a oportunidade de partilhar o palco com bandas como Queens of the Stone Age, Linkin Park e Bon Jovi, enquanto Mountains, o primeiro single da banda a entrar para o UK Top 10, os coloca definitivamente nas bocas do mundo.



Com Only Revolutions (2009) na bagagem, e depois de cancelarem o concerto agendado para o Santiago Alquimista, os Biffy Clyro brindam hoje os seus fãs portugueses com um concerto na primeira parte dos britânicos Muse.

É esperar para ver.