sexta-feira, 6 de março de 2009

O que (se) passa na TV?

É dado adquirido que a televisão veio para nos mostrar o que há muito queríamos ver. Tornou-se corriqueiro afirmar que a televisão é a caixa que mudou o mundo. Mas será que já parámos para, apenas, escutar o que por lá se ouve?
Se há coisa que me chateia (e por vezes irrita) na programação que os nossos generalistas têm para oferecer, é a quantidade infindável de publicidade com que nos brindam. Diariamente resistimos aos duros golpes de marketing que nos aplicam, na tentativa de vender o melhor produto, perdemos horas na esperança que o “nosso” programa comece e, quando começa, desesperamos pelo seu reinício. Também já caí nesta rede, mas não por querer mudar o cartão do super-mercado.
Mais que esperar por bons programas de exclusivo musical (excluindo desde já galas de atribuição de prémios e comemoração de aniversários, onde determinados pivots da nossa praça se consideram sósias de Jessica Rabbit e se tentam valer dos dotes musicas que julgam ter), mais do que me perder na noite esperando o concerto que teima em não começar, encontrei na publicidade uma valorosa fonte de descoberta de (novos?) artistas.
Quem não bebeu da história de Brandie Carlile, enquanto invejava a fresca cerveja publicitada pela Super Bock?
Quem não se julgou Optimus por, simplesmente, se deixar levar?
Sobem as vendas, ou ganhamos com o achado?
Já agora, ficaria extremamente grato se me pudessem dar mais informações sobre o tema dos créditos finais da série Liberdade 21, exibida na RTP aos sábados à noite!




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